terça-feira, 23 de abril de 2013

[Resenha] Adeus, por enquanto, de Laurie Frankel

Adeus, por enquanto (Goodbye for now) é o segundo livro da autora Laurie Frankel – também autora de O Atlas do Amor, o livro foi lançamento de março da Companhia das Letras. E levanta as seguintes questões: até onde o amor por um ente querido pode ir? E até que ponto a saudade de um ente querido pode te levar? 

Sam Ealling é um programador, que perde seu emprego por criar um algoritmo que era bom demais para sua empresa; ele conhece Meredith, com quem começa um relacionamento. Mesmo muito apaixonada, Meredith não consegue superar a morte da avó, Livvie. Mais uma vez pensando no bem-estar da moça, Sam cria um algoritmo perfeito, que permite que Meredith converse com sua avó querida. 

O programa funciona tão bem que a moça não quer deixar de usá-lo, e com a ajuda de Dash – primo de Meredith – eles (Sam, Meredith e Dash) criam um negócio para que outras pessoas utilizem o serviço, porém o que Sam não poderia imaginar é que ele teria que usar a sua própria invenção. 

Imagine um livro sensível e tão bem escrito que é capaz de tocar profundamente o seu coração, e não estou exagerando, pois foi assim que me senti durante a leitura de Adeus, por enquanto. Laurie tem uma narrativa tão simples, tão sensível e cativante que quando o leitor menos imagina, já está completamente apaixonada (o) pela história. 

Foi impossível não se lembrar de Um dia, de David Nichols. Sinceramente, adoro essas histórias de amor que são suficientemente reais, a ponto de você acreditar que o seu vizinho está passando ou já passou por isso. As personagens são muito bem desenvolvidas, Sam e Meredith são ótimos, e os diálogos deles são muito bem produzidos.  

... Em uma galeria no andar de cima, Sam recebeu uma mensagem de Meredith que dizia: “Te peguei. Olhei para baixo durante a reunião hoje de manhã e vi que estava usando um sapato azul-marinho e outro preto”. “E por que isso é minha culpa?”, escreveu Sam. “A ausência deixa você louco”, respondeu Meredith. 

O diálogo deles é fantástico! É adulto, porém divertido e o leitor consegue sentir a cumplicidade existente entre eles, com certeza esse é um dos pontos mais positivos da história. O relacionamento chega a um ponto de amadurecimento, que confesso que desejei ter algo muito parecido com isso. 

Durante a leitura, imaginei como seria conversar, até mesmo via computador, com alguém que já se foi, confesso que me deu um desejo enorme de ter esse programinha no meu PC, porém, acredito que essa “invenção” é uma faca de dois gumes. Como foi abordado no livro, ao mesmo tempo em que as pessoas estão felizes, elas estão pulando etapas do luto e quem já passou por isso sabe do que estou falando. É difícil lidar com ele, é difícil passar por ele, e Sam acaba descobrindo da pior forma possível. 

A autora ainda faz uma tênue crítica à sociedade de hoje, e eu concordei com ela em cada ponto. Hoje, vivemos mais preocupados em viver conectados com a internet, ninguém mais consegue ficar sem um smartphone, quem hoje tem mais amigos reais do que virtuais? As pessoas passam tanto tempo vivendo virtualmente que esquecem o quão legal é viver de verdade.  

“Todo mundo passa mais tempo no Facebook do que com pessoas, mais tempo clicando em perfis do que saindo, mais tempo jogando tênis no videogame do que tênis de verdade, e tocando guitarra no videogame do que guitarra de verdade. As redes sociais não são tão sociais assim. Na verdade, é isolamento. Na verdade, é ficar sozinho. Então ao menos eu não sou assim, certo? Ao menos eu tenho você. “Não, Sam”, disse Meredith. “Você está sozinho, de verdade.” 

Adeus, por enquanto é a minha grande surpresa desse ano, a capa é até bonita e reflete muito bem a história, porém eu não esperava algo tão cativante.

“Amar é perder, Sam. Infelizmente, é simples assim. Talvez não hoje, mas algum dia. Talvez não quando ela seja jovem demais e você é jovem demais, mas você está vendo que ser velho não ajuda. Talvez não sua esposa, nem sua namorada, ou sua mãe, mas você vê que amigos morrem, também. Eu não pude poupar você disso da mesma forma que não pude poupá-lo da puberdade. É a condição inevitável da humanidade. É exacerbada pelo amor, mas também simplesmente por sair de casa, por ver o que há lá fora no mundo, por inventar programas de computador que ajudam as pessoas. Você tem medo do tempo, Sam. Algumas tristezas não têm remédio. Algumas tristezas você não consegue melhorar.”

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Sobre a Autora:
Ana CarolineAna Caroline é estudante de Letras Português Francês na Universidade Federal de Sergipe. Adora ler, é apaixonada por séries da Literatura de Fantasia e espera desenvolver um trabalho de pesquisa sobre esse tema na faculdade. Trabalhou em uma livraria, onde o contato diário com os livros levou a desejar criar esse blog. Escreve no Loucuras de Caroline.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Confira os lançamentos da Companhia das Letras/Ed. Paralela

Confira os lançamentos da Companhia das Letras e da Editora Paralela para essa semana: 


 



Junky, de William S. Burroughs (Trad. Reinaldo Moraes) 
Se “clássico da contracultura” não fosse uma contradição em termos, seria o epíteto ideal para definir Junky. Publicado originalmente em 1953, após um demorado e agressivo processo de edição — que excluiu trechos e acrescentou ressalvas do editor a boa parte do texto original —, o romance nasceu da experiência de William S. Burroughs, escritor beat de primeira hora, com drogas pesadas. Sexo casual, violência e aliciamento também estão presentes na narrativa dos anos em que o autor passou de usuário esporádico a dependente e traficante bissexto de morfina. Aqui estão narradas de maneira clara e direta as artimanhas dos junkies para conseguir uma receita controlada, a fragilidade de seu código de conduta quando os estoques da droga chegam ao fim, as viagens em busca de ambientes mais propícios ao vício, como o México, onde o preço do grama era menor. Tudo em Junky gira em torno de mostrar por que a “droga pesada não é um meio de aumentar o prazer de viver, [...] não é um barato. É um meio de vida”. Esta edição definitiva traz a versão original do texto, sem as interferências que por décadas nublaram o vigor deste pequeno clássico do nosso tempo.  

Os anjos bons da nossa natureza, de Steven Pinker (Trad. Bernardo Joffily e Laura Teixeira Motta) Ao longo de sua existência, a humanidade exibiu uma notável tendência de redução do comportamento agressivo, com as taxas de mortes por violência caindo exponencialmente no decorrer dos séculos. Quais sãos as razões dessa mudança? Por que é tão difícil acreditar que vivemos num mundo menos violento hoje? Steven Pinker, um dos cientistas mais importantes da atualidade, delineia neste livro a mais abrangente e coerente teoria sobre por que as estatísticas de violência são hoje tão menores que no passado, jogando luz sobre como as agressões que o futuro reserva podem ser evitadas.  

Fervor das vanguardas, de Jorge Schwartz 
Entre as décadas de 1920 e 1930, a América Latina foi varrida por uma onda de irresistível renovação cultural. No rastro da urbanização, suas pequenas mas combativas vanguardas de escritores, arquitetos, músicos e artistas visuais já não se contentavam com os modelos estéticos servilmente copiados da Europa. Esses pioneiros se voltaram para o substrato “primitivo” das tradições criollas, indígenas e afro-americanas com o ambicioso projeto de fundar uma arte original, ao mesmo tempo enraizada em valores nacionais e conectada com as recentes tendências estrangeiras. Nesta seleção de textos sobre o período mais irrequieto das vanguardas latino-americanas, Jorge Schwartz aborda com uma penetrante visada interdisciplinar o melhor da produção de artistas-chave como Oswald de Andrade, Xul Solar, Joaquín Torres García, Lasar Segall e Oliverio Girondo. O autor analisa a mútua fertilização entre palavra e imagem, assim como os pontos de contato e afastamento entre os modernistas brasileiros e seus confrades hispano-americanos.  

Os amores difíceis, de Italo Calvino (Trad. Raquel Ramalhete) 
Um soldado tímido tenta seduzir uma viúva durante uma viagem de trem; uma respeitável senhora vive o drama de perder a parte de baixo de seu biquíni no mar quando a praia está cheia; um leitor oscila entre a realidade da ficção e a fantasia da realidade; um míope enfrenta as agruras do uso de óculos; uma esposa descobre o adultério e o mundo no botequim da esquina; um bandido e o sargento que o procura resolvem passar a noite na cama da mesma prostituta. Apesar dos temas diversos, nesses contos encontramos sempre um desenho geométrico, um jogo combinatório, uma estrutura de simetrias e oposições em que as peças dialogam em cadência de balé. Não à toa, após a leitura desse livro a escritora canadense Margaret Atwood passou a considerar Calvino o maior escritor italiano do século XX. 

Editora Paralela  

A arte de ouvir o coração, de Jan-Philipp Sendker (Trad. Carolina Caires Coelho) 
Uma história de amor comovente e inspiradora, A arte de ouvir o coração vai ensiná-lo a ver o mundo de outra forma. Um bem-sucedido advogado de Nova York desaparece de repente sem deixar vestígios, e sem que sua família tenha qualquer ideia de onde ele possa estar. Isso até o dia em que Julia, sua filha, encontra uma carta de amor que ele escreveu há muitos anos para uma mulher birmanesa da qual nunca tinha ouvido falar. Com a intenção de resolver o mistério e descobrir enfim o passado de seu pai, Julia decide viajar para a aldeia onde a mulher morava. Lá, ela descobre histórias de um sofrimento inimaginável, a resistência e a paixão que irão reafirmar a crença mo poder que o amor tem de mover montanhas.

[Vem aí] O Código Élfico, de Leonel Caldela - Lançamento do Selo Fantasy

O selo Fantasy - Casa da Palavra apresenta o lançamento desse mês: O Código Élfico, de Leonel Caldela já está em pré-venda, e em breve estará nas livrarias.

Confira capa, sinopse e conheça um pouco mais sobre o autor:


  



A pequena cidade de Santo Ossário esconde muitos segredos. Entre os habitantes, Nicole, uma jovem corajosa, descobre estar ligada aos mistérios da cidade, o que a leva a uma investigação sobre o próprio passado. Seu pai foi um famoso assassino que pertencia à ordem de seguidores de uma deusa oculta, sacrificando inocentes em rituais. Em Arcádia, um mundo paralelo governado pela deusa, vivem os elfos. Criaturas perfeitas que há milênios sonham em recuperar o poder sobre os humanos. 

Finalmente veem a esperança no novo guerreiro Astarte, treinado em arquearia, que deve abrir o portal que liga os dois mundos e exercer o domínio da Rainha sobre a Terra. Astarte, no entanto, é o único que desconhece o seu destino, até o momento de cumprir com a sua sina. Avesso aos interesses do seu povo, o elfo resolve juntar-se aos mortais em Santo Ossário. Agora, Nicole e Astarte estão ligados a um mesmo propósito: reunir os habitantes da pacata cidade e derrotar os seres místicos que ameaçam dominar o mundo. 

ORELHA 

OS ELFOS SÃO BELOS E IMORTAIS, A MAIS PERFEITA DAS RAÇAS. MAS, PARA QUE HAJA UM POVO DE GUERREIROS E POETAS, É PRECISO HAVER UM POVO DE ESCRAVOS. 

Astarte pensava estar destinado à glória. Como príncipe dos elfos, foi criado em Arcádia, treinado pelos maiores mestres de seu mundo. Ouvia histórias sobre a Rainha da Beleza, sua mãe, deusa e senhora. Chega o dia em que descobre o seu verdadeiro destino: cumprir com o plano da deusa de abrir o portal que liga Arcádia à Terra para que possa escravizar os humanos. Esse portal está localizado na pequena e pacata cidade de Santo Ossário, onde mora a jovem Nicole. 

Quando o elfo rebela-se contra a mãe e o seu povo, conhece a corajosa Nicole. A garota, que antes tinha uma vida comum, agora é treinada por Astarte na arquearia élfica e será responsável pelo início de uma nova era. Então, quando os dois se unem em uma luta contra a invasão dos elfos, veem-se imersos numa conspiração de assassinos em série, cientistas do oculto, magia e morte. Em Santo Ossário, Nicole e Astarte enfrentarão o pior dos humanos e dos elfos, contando apenas com a ancestral técnica de tiro com arco. 

A doutrina da flecha, a disciplina do arqueiro. 

O código élfico. 

SOBRE O AUTOR

  

Leonel Caldela é escritor em tempo integral e boxeador nas horas vagas. Tornou-se conhecido no mundo dos jogadores de Role Playing Game ao apresentar uma visão mais adulta do cenário de fantasia Tormenta, em uma trilogia de romances. Hoje escreve, traduz e edita material para livros e revistas de RPG, além de romances de fantasia em seus universos próprios. 

www.leonelcaldela.com 
@leonelcaldela

segunda-feira, 15 de abril de 2013

[Resenha] A Elite - Kiera Cass


E lá vamos nós, curtir os mimimis e a indecisão de America. Agora com somente seis garotas, a disputa está acirrada e America está cada vez mais inclinada a querer virar princesa e casar com o príncipe Maxon. Mas também tem o ex-namorado, que virou guarda no palácio, para aumentar mais ainda seus dilemas. Por um lado, ela vive em um conto de fadas toda vez que está com Maxon, mas sempre que vê Aspen seu coração também bate mais forte. Devo dizer que America mais uma vez me fez ficar com raiva dela. Gente, se você tem um príncipe aos seus pés, vá atrás dele! Deixe o outro pra lá! Mas nããão, ela tem que ficar de coisa. E sempre que a gente pensa que tudo vai ficar bem acontece alguma coisa que faz com que as coisas vão por água abaixo.
Ao mesmo tempo que ela pede mais tempo para se decidir, as outras meninas começam a chamar atenção de Maxon, e olha, super torci pra que ele chegasse pra ela e dissesse: Olha, vou ficar com fulana porque ela não é “de lua”. Mas também dá vontade de ficar do lado dela e torcer pra que ele não desista dela.  Ela influencia tanto que até o leitor fica indeciso.
Devo confessar que estava LOUCA para ler este livro, e como o outro, não consegui largar nem por um decreto! Comecei a ler às 22h e até a hora que parei (2h) já tinha lido mais que a metade do livro! Não diferente de A Seleção, A Elite é um livro bem leve, cheio de conflitos adolescentes, pequenos mistérios, vários ataques dos rebeldes (ainda to esperando o grande ataque que irá matar personagens conhecidos #querosangue) e momentos de tensão que me deixaram com um dó e água nos olhos.
Eu tenho que admitir que a autora mais uma vez conseguiu escrever algo que prendeu a atenção do leitor, mesmo que ele torça para que a personagem principal tome uma atitude e fique com raiva de certas coisas que ela faz, mas releva porque sabe que adolescentes tem dessas coisas. Uma hora quer uma coisa, em outra já quer algo totalmente diferente. E mais uma vez, o livro termina daquele jeito cheio de perguntas e expectativas maravilhosas que todo mundo curte, só que ao contrário. Mas vamos aguardar, ansiosamente, pelo último livro e ver se America toma jeito e tem seu final feliz para sempre.
Essa resenha foi feita a partir da leitura de uma prova. O livro será lançado dia 23 de abril e já está em pré-venda no Submarino, na Livraria Saraiva com esmalte na capa e sem esmalte na capa, e na Livraria Cultura. Também terá versão em e-book, mas ainda não há previsão de venda.

Livro: A Elite 
Autor: Kiera Cass 
Editora: Seguinte 
Lançamento: 2013 
Tradução: Cristian Clemente 
Sinopse: A Seleção começou com 35 garotas. Agora restam apenas seis, e a competição para ganhar o coração do príncipe Maxon está acirrada como nunca. Só uma se casará com o príncipe Maxon e será coroada princesa de Illéa. Quanto mais America se aproxima da coroa, mais se sente confusa. Os momentos que passa com Maxon parecem um conto de fadas. Quando ela está com Maxon, é arrebatada por esse novo romance de tirar o fôlego, e não consegue se imaginar com mais ninguém. Mas sempre que vê seu ex-namorado Aspen no palácio, trabalhando como guarda e se esforçando para protegê-la, ela sente que é nele que está o seu conforto, dominada pelas memórias da vida que eles planejavam ter juntos.
America precisa de mais tempo. Mas, enquanto ela está às voltas com o seu futuro, perdida em sua indecisão, o resto da Elite sabe exatamente o que quer — e ela está prestes a perder sua chance de escolher. E justo quando America tem certeza de que fez sua escolha, uma perda devastadora faz com que suas dúvidas retornem. E enquanto ela está se esforçando para decidir seu futuro, rebeldes violentos, determinados a derrubar a monarquia, estão se fortalecendo — e seus planos podem destruir as chances de qualquer final feliz.


Sobre a Autora:
Suelen DiasSuelen Dias é formada em Marketing e se aventura diariamente em sua segunda graduação, Jornalismo. Colunista do site Up!Brasil, juntou-se com as amigas para colaborar neste blog. Adora um bom chick-lit, romance e às vezes um drama ou aventura. Super encara, ou melhor, devora livros de banca sem preconceito.

[Resenha] A Seleção - Kiera Cass

Ganhei o livro de presente de aniversário de umas amigas e assim que vi a capa já sabia que iria ser mais um infanto-juvenil com um triângulo amoroso e história cheia de frufru. Eu só não adivinhei que ela iria me prender de um jeito que não sei nem explicar. É fato que eu não gosto desses tipos de livros, mas A Seleção me puxou pelas pernas e me derrubou de uma forma incrível. E olhe que não fui a única, viu? Muita gente também passou pelo mesmo que eu. 
O livro, que é o primeiro da trilogia de mesmo nome, conta a história de uma seleção tipo Big Brother para ver com quem o jovem príncipe de Illéa, Maxon, irá se casar. São trinta e cinco meninas e várias eliminatórias. Illéa é um país no futuro onde as classes sociais são divididas em castas. Claro que a personagem principal, America, é de uma casta menor (a cinco, de artistas) e sofrida, que no começo não quis se inscrever, olhava com desdém a seleção e já tinha um namorado, Aspen (só que ele era da casta quatro, e moças não podem se casar com rapazes das castas “abaixo”). Mas após muita insistência da família e de uma briga com Aspen, ela se inscreve e acaba sendo selecionada e indo morar no magnifico castelo e tendo regalias que ela nunca pensaria em ter. E claro, também, que o príncipe fica com os quatro pneus arriados por ela logo no começo da seleção e ela acaba ficando atraida por ele.
America é aquele tipo de personagem que muitas vezes dá raiva por ser tão indecisa ou teimosa demais (personalidade típica de protagonista desses livros). O livro é muito leve, não é atoa que li em menos de um dia. Você senta pra ler e de repente já acabou, e você não sabe o que foi que te atingiu. Todos os personagens são bem simples, nada confuso ou misterioso, as partes que deveriam ser tensas não causou tanto assim. Tem várias partes fofas entre Maxon e America, e várias partes que dá vontade de matar certos personagens. Enfim, mesmo sendo muito clichê, a história é boa, talvez seja porque é narrada em primeira pessoa e você acaba se colocando no lugar da personagem. Até porque, qual menina nunca quis ser uma princesa? 
A única coisa que me deixou realmente com raiva, apesar de ter sido uma ótima sacada da autora, foi que o livro termina de um jeito tão abrupto, que deixa a pessoa mega frustrada. Mas não tem nada não. Aumentou mais ainda a curiosidade de ler A Elite, segundo livro que será lançado em breve no Brasil. E pra você que está pensando que essa é mais uma história distópica, a la Jogos Vorazes, tire essa ideia da cabeça. As únicas coisas parecidas é que ela tem uma irmã mais nova, o processo de escolha é televisionado e elas se arrumam lindamente nas apresentações. 

Livro: A Seleção 
Autor: Kiera Cass 
Editora: Seguinte 
Lançamento: 2012 
Tradução: Cristian Clemente 
Sinopse: Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China, e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças entre dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha. Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes. Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.

Sobre a Autora:
Suelen DiasSuelen Dias é formada em Marketing e se aventura diariamente em sua segunda graduação, Jornalismo. Colunista do site Up!Brasil, juntou-se com as amigas para colaborar neste blog. Adora um bom chick-lit, romance e às vezes um drama ou aventura. Super encara, ou melhor, devora livros de banca sem preconceito.

sábado, 13 de abril de 2013

[Coluna] Com a palavra, o autor: Noble Smith

Olá pessoal!
Hoje, a "Com a palavra, o autor" apresenta a rotina de mais um escritor. O escolhido da vez é Noble Smith, autor de A Sabedoria do Condado, publicado aqui no Brasil pela Novo Conceito. Confira o que ele nos escreveu:

Olá, todo mundo! Eu e minha família moramos em uma pequena cidade chamada Bellingham, no estado de Washington. Minha cidade tem por volta de 80 mil pessoas e está localizada entre Seattle (ao Sul) e Vancouver, Canadá (ao Norte). É um ótimo lugar para se viver porque temos uma grande área de trilhas interurbanas para ciclismo e caminhada, além disso, estamos ao lado de uma gigantesca baía. Já que passo bastante tempo sentado, escrevendo livros, eu tento sair e caminhar todos os dias, mesmo com o tempo chuvoso aqui no Noroeste Pacífico. Aqui é muito escuro, frio e molhado. Às vezes eu caminho até meu pub favorito (uma caminhada de 9,6 km) e almoço. Quando o vento não está muito forte, eu levo minha prancha de stand up surf até a baía. Frequentemente uma enorme foca me segue enquanto estou surfando. Eu amo estar na água. Você tem que usar uma roupa de mergulho porque a água é 8.3ºC no inverno. Caminhar e surfar me ajuda a limpar a minha mente e geralmente tenho ótimas ideias de histórias durante atividade física. Acho que se você só sentasse e escrevesse o dia todo, você iria ficar louco. 

Minha esposa e eu temos um pedaço de terra perto das Ilhas San Juan (um arquipélago com mais de 700 ilhas ao longo do estado de Washington e o Canadá). E nessa propriedade estamos montando um pequeno vinhedo com 200 videiras. Os verões aqui são bem frescos e, geralmente ensolarados, e as pessoas cultivam bonitas uvas aqui. Nós nos sentimos Hobbits quando estamos trabalhando no terreno. Eu tenho uma antiga foice que uso para capinar a grama e eu pareço com uma feliz “Morte” (Acho que é chamado “O Ceifador” em Português, certo?) [NT: “Grim Reaper” é a personificação da Morte, no Brasil ele também é chamado de “Ceifador Sinistro”, “Demônio Ceifador”, ou “a Morte.”]. Enfim, capinar é bem difícil, mas muito gratificante. Faz você perceber que as pessoas deveriam ser muito fortes nos tempos antes de as máquinas começarem a fazer trabalho para nós. Um dia quero construir uma pequena cabana nesse terreno. Nós talvez enterraremos a casa parcialmente debaixo da terra e fazer uma verdadeira toca Hobbit! E claro que teria uma porta de entrada redonda. 

Noble capinando o seu terreno.

Agora estou trabalhando no segundo livro da minha série que se passa na Grécia Antiga. Eu estou muito animado que a +Editora Novo Conceito comprou a trilogia – o primeiro livro sairá no Brasil este ano! É chamado Sons of Zeus e é sobre um jovem atleta Olímpico (um lutador) que tem que salvar sua família, cidade e pessoas queridas de invasores. É baseado em uma história real. Muitas pessoas tem comparado meu livro à Guerra dos Tronos, o que é ótimo porque amo a série de George R.R. Martin (como também a série de TV), mas eu escrevi Sons of Zeus antes de ler um dos livros de Martin. Eu amo ficção histórica, então eu tenho visto essa nova série chamada Vikings, no History Channel. É bem legal! Os Vikings eram horríveis, assassinos a sangue-frio, mas você ainda acaba gostando dos personagens. Os soldados da Grécia antiga eram muito mais honrosos do que os Vikings, e é por isso que acho estou atraído por eles. Irei à Grécia em Abril para outra viagem de pesquisa e estarei no exato lugar que minha história acontece e tuitarei sobre! Você pode imaginar o que os Gregos antigos pensariam sobre a Internet? Seria como mágica.


Bem, isso é um pouco da minha vida de escritor. Agora tenho que fazer a janta para os meus filhos. Eu estou ansioso para falar com o Nosso Clube do Livro de novo! Cheers!

domingo, 7 de abril de 2013

[Resenha] Eu não posso me apaixonar, de Bella Andre


Pense na seguinte situação: um prédio antigo, mais um incêndio neste edifício, somado a uma jovem viúva e sua filha pequena presas no terceiro andar, em meio às chamas. Adicione um bombeiro extremamente corajoso e lindo para salvá-las e... Tcharán! Você terá o ponto de partida para Eu não posso me apaixonar, de Bella Andre.

Quando li a sinopse da obra e vi que estes elementos serviriam como ponto de partida para a narrativa, tive a sensação de que seria um livro chato e clichê. Ledo engano. Eu não posso me apaixonar é uma obra cativante, carismática, sensível e que vale à pena ser lida!

O primeiro capítulo é a descrição do incêndio. Ele nos prende e nos deixa sem fôlego! A autora trabalha cada um dos pormenores de modo que consigamos sentir a angústia e força de Megan na tentativa de sobrevivência dela e da filha. E é justamente esta garra que faz com que a moça não saia da cabeça de Gabe Sullivan, o bombeiro irresistível que as salvou.

Tanto Gabe, quando Megan têm motivos importantes para não se envolverem, mas a atração entre os dois é inevitável. Juntos, eles aprendem a superar os seus medos, a se sentirem seguros. Além da forte atração sexual – detalhadamente descrita – eles descobrem juntos que é possível vencer as angústias e priorizar o próprio sentimento.

As cenas são de extremo bom gosto: o dia a dia é verossímil; o sexo não é vulgar; as famílias, as crianças, o trabalho, o ambiente, tudo nos faz querer devorar cada linha do que está escrito.

Se há algo que nos leve a refletir?! Sim, há. Tanto Gabe, quanto Megan nos levam a pensar na capacidade que temos de enfrentar – ou não – as dores que ficaram no nosso passado. Como lidamos com cada uma delas?! Às vezes isso se dá quando pensamos: “Eu não posso me apaixonar”, e a vida nos força a mudar de ideia...

Definitivamente, Bella Andre nos faz sonhar e, mais do que isso, nos deixa com saudade de seus personagens, quando findamos a leitura de sua obra.

Livro: Não Posso me Apaixonar
Autor: Bella Andre
Tradução: Ana Paula Doherty
Páginas: 304
Sinopse: Gabe Sullivan é um bombeiro de São Francisco que arrisca sua vida todos os dias. E sabe, por experiência própria, que não deve se envolver com as vítimas de incêndios. Megan Harris admite que deve tudo ao heroico bombeiro que entrou no prédio em chamas para salvar sua filha de sete anos. Ela lhe deve tudo, exceto seu coração, pois, após perder o marido, cinco anos antes, jurara nunca mais sofrer por amor — e pela perda. Contudo, quando Gabe e Megan se reencontram e as chamas incontroláveis do desejo se acendem, como ele poderia ignorar a coragem, a determinação e a beleza dela? E como ela poderia negar não apenas o forte vínculo de Gabe com sua filha, mas também a maneira como seus beijos carinhosamente sensuais a induziam a colocar em risco tudo o que manteve por tanto tempo? A atração entre Gabe e Megan é irresistível, e se ambos não forem cuidadosos, correm o risco de se apaixonar.

Clique aqui para ler um trecho da obra.

Booktrailer:

Concursos Literários #13

Olá amigos do Nosso Clube do Livro!
Hoje é dia de compartilharmos com vocês quais editais estão abertos no que diz respeito aos concursos literários da primeira quinzena de abril! Então, se você for escritor, não perca as oportunidades abaixo e boa sorte! ;)

Concurso de Poesias "Imaginação em Letras" - IFRN
Prazo: 
14 de Abril de 2013


Informações:
a) Concurso de Poesias (escritas em Espanhol)
b) Inscrição por E-mail
c) Podem participar autores de qualquer região do país. No entanto, a organização não poderá arcar com as despesas de viagem caso o autor deseje comparecer ao evento de premiação.

sábado, 6 de abril de 2013

Presos produzem livros em braile

Os detentos da Penitenciária Estadual de Londrina, PEL, começaram a participar de um projeto em que
produzem livros didáticos em braile com o objetivo de promover a inclusão de alunos com deficiência visual.

Os presos digitam e convertem em braile os textos que compõem os materiais didáticos, a exemplo do que  já acontece na Penitenciária Estadual de Maringá, PEM, que faz parte do Projeto Visão de Liberdade, em andamento desde 2004 e vencedor de dois prêmios nacionais.

As duas penitenciárias desenvolvem esta atividade em pareceria com o Instituto Londrinense de Instrução e Trabalho para Cegos (ILITC), que apoia as iniciativas.

Presidente russo quer se dedicar à literatura

Vladimir Putin, o presidente literário.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, declarou, em entrevista ao canal de televisão alemão ARD, que quer se dedicar à literatura, aos esportes e ao direito quando deixar o cargo mais importante de seu país, de forma que possa trabalhar “sem uma conexão particular ao Estado”.

O presidente russo já está no cargo há 14 anos, sendo os 8 primeiros deles entre 2000 e 2008, ano em que passou a ser o primeiro-ministro e fora substituído por Dmitry Medvedev. Sua reeleição aconteceu em 2012, quando assumiu o terceiro mandato de mais seis anos.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Percy Jackson e a dislexia


Rick Riordan e seu filho Haley Riordan
Haley Riordan, filho do escritor Rick Riordan, tem dislexia e TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade). Inspirado no filho, que aos 9 anos se recusava a ler, Rick, à época professor no Texas, criou o personagem também disléxico Percy Jackson. O jovem, filho de Poseidon, deus grego do mar, embarca em diversas aventuras para matar monstros e salvar o mundo.

O herói improvável e imperfeito da série Percy Jackson e os olimpianos — que já vendeu 2,1 milhões de exemplares no Brasil — vai mal na escola, tem dislexia e é hiperativo. Quando lhe contam que é um semideus, ele descobre que sua mente está programada para o grego antigo — e por isso ele lê palavras em outros idiomas misturadas na página — e que a hiperatividade é fundamental para mantê-lo vivo no campo de batalha. 

A boa notícia para os semideuses brasileiros é que o mais novo livro da série de aventuras do personagem – A Marca de Atena – já está “saindo do forno” e será lançado pela Intrínseca em 3 de maio. Ansiosos?

Walcyr Carrasco lança livro no RJ

O escritor e dramaturgo Walcyr Carrasco lançou o seu mais novo livro, Juntos para sempre, em evento no Rio de Janeiro. O consagrado autor de novelas recebeu famosos para noite de autógrafo. Abaixo segue a reportagem publicada no jornal O Globo (Segundo Caderno - 05/04/2013) e divulgada no site da Editora Arqueiro (responsável pela publicação da obra), sobre a cobertura do evento.

Clique para ampliar

Chega ao mercado coleção de livros para fãs de futebol


A coleção Futebol Inesquecível, com seis volumes, chega ao mercado para mostrar aos leitores os jogos
e os gols marcantes da história do nosso futebol.

A primeira edição trará a história da primeira bicicleta, feita por Leônidas da Silva. Além disso, os livros contarão a história do Pelé e do estádio do Maracanã. Um de seus autores, o jornalista Carlos Eduardo Mansur afirma que “Acredito que cada leitor irá se identificar e se emocionar com algumas destas imagens e histórias inesquecíveis da coleção".

Futebol Inesquecível chegará às bancas no dia 5 de maio.

[Evento] Encontro: Leminski com Vodka Público


A Companhia das Letras fará, nesta segunda-feira, um evento para o lançamento da coletânea Toda poesia, de Paulo Leminski. 

Durante o evento, haverá uma aula show com José Miguel Wisnik e participações especiais de Estrela Leminski, Téo Ruiz e Swami Jr. 

Quando: Segunda-feira, 08 de Abril de 2013 
Horário: 
19h30 – Aula show (Entrada franca – ingressos distribuídos com meia hora de antecedência) 20h30 – Coquetel 
Local: Itaú Cultural - Av. Paulista, 149 - Bela Vista

Para saber mais, acesse o evento no facebook.

Autor escocês está com câncer terminal

O escritor escocês, Iain Banks, declarou em seu site que está com câncer terminal. Segundo o próprio autor, o diagnóstico foi feito em janeiro, após o autor ter sentido uma forte dor nas costas. A gravidade da doença foi descoberta no mês passado, quando o câncer na bexiga se espalhou para os dois rins e possivelmente o pâncreas. Os médicos responsáveis pelo tratamento descartaram uma cirurgia.

Ainda no comunicado, o autor declarou que desmarcou todos os compromissos públicos e disse ter pedido sua noiva, Adele, em casamento - para terem uma pequena lua-de-mel e gastarem o tempo que têm juntos visitando os amigos e os lugares especiais para o casal.

Autor de The Wasp Factory e The Crow Road, no Brasil Iain Banks é conhecido por Uma Canção de Pedra.

terça-feira, 2 de abril de 2013

[Evento] Primeiro Festival de Ilustração e Literatura acontece na Bahia

Reprodução do site.

Começou hoje o primeiro Festival de Ilustração e Literatura da Bahia. O evento, que vai até o dia 6, acontece entre a Biblioteca Pública do Estado da Bahia, nos Barris, e o Centro Cultural de Plataforma.

Fazem parte da programação a DJ Carol Morena, a etnomusicóloga e educadora Lydia Hortélio, o ilustrador Cau Gomez, a escritora Elizete Lisboa, a escritora e ilustradora Ana Raquel, o escritor e professor Daniel Munduruku, o cordelista Franklin Maxado, o roteirista Marcelo Lima e o quadrinista Oliver Borges.

A programação completa pode ser conferida por meio do site: Festival de Ilustração e Literatura da Bahia.
Embora as oficinas estejam com suas inscrições encerradas, o público ainda pode participar das três mostras que compõe o evento: a Exposição Coletiva A História das Cores, a Exposição de Cau Gomez Traço a Traço e Exposição de Rebeca Luciani. Haverá também lançamentos de livros e mesas-redondas. 

Evento:1º Festival de Ilustração e Literatura da Bahia
Quando: de 2 a 6 de abril de 2013
Onde: Biblioteca Pública do Estado da Bahia, nos Barris, e o Centro Cultural de Plataforma

segunda-feira, 1 de abril de 2013

[Resenha] As Bruxas Mayfair - A Hora das Bruxas Livro II - Anne Rice


Chegamos finalmente na última parte das Bruxas Mayfair. Mas esse será o final? Não. Posso garantir que não. Temos mais dois livros falando exclusivamente sobre Lasher. 
Vamos falar do que interessa. Agora a coisa fica boa, porém não. Este volume é mais maçante que o primeiro livro. Fica num lenga-lenga, que eu tive vontade de jogá-lo fora. Começamos voltando para os arquivos da Talamasca onde terminamos de conhecer a história dessa família de bruxas. Lasher só escolhe mulher, porém houve uma exceção. Julian. O primeiro homem a controlar Lasher. Bem escrito e bem detalhista. Rice conta tudo, literalmente tudo o que acontece quando Lasher escolhe sua bruxa. Desde possessão até atividade sexual com este ser que ninguém consegue entender.

Nesse livro, Rowan e Michael se apaixonam e casam rapidamente. Logicamente, Rowan engravida de Michael e é ai que a coisa começa a ficar estranha. Lasher tem um plano, mas ninguém sabe o que é. Enquanto está reformando a casa, Michael começa a ter visões do passado do lugar, de quem morreu naquela casa, enquanto Rowan fica obcecada em abrir um hospital de primeiro mundo em New Orleans. Com um certo tempo de gravidez, Lasher põe seu plano em ação. Quase mata Rowan e Michael. Principalmente Michael que estava em seu caminho.

Mas até chegar nessa parte, tem muita volta na parte de Rowan. A descrição é tamanha, que começamos a ficar com raiva. Haverá muitas mortes, muito sangue e muitos fantasmas assombrando Michael, Rowan e sua família. Não é um dos melhores livros de Rice, mas vale a pena ler. Próxima resenha, iremos conhecer Lasher, o Humano.

Livro: As Bruxas Mayfair - A Hora das Bruxas II
Autor: Anne Rice
Editora: Rocco
Lançamento: 1994
Tradução: Waldéa Barcellos
Sinopse: A Talamasca, um grupo com poderes extrassensoriais voltados para o bem, durante séculos pesquisou a vida da família Mayfair, uma dinastia de bruxas que começou no século XVII, na Escócia, transplantou-se para o Haiti e de la para a fantasmagórica Nova Orleans. É atraves dos seus volumosos arquivos que vamos descobrir essa saga de seres decadentes e mórbidos, convivendo pacificamente com o incesto e as tempestades e um espiríto, meio divindade celta, meio demônio, chamado Lasher. Anne Rice mais uma vez prova por que é a mestra do gótico contemporânio, dominando, ao mesmo tempo, as rédeas do drama, da inspirada sexualidade e do fantástico. 

Sobre a Autora:
Camila CompariniCamila Comparini é Farmacêutica e Bioquímica formada pela Universidade Metodista de São Paulo. Adora ler, adora Literatura de Fantasia e Romance Policial e defende com unhas e dentes esse tipo de literatura. 
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