segunda-feira, 30 de setembro de 2013

[Lançamentos] Confira as novidades da Companhia das Letras e da Editora Seguinte

Confira os lançamentos da Companhia das letras e da Seguinte, para esta semana:


Vida, de Paulo Leminski 
Nessa reunião de biografias sui generis (Cruz e Sousa, Bashô, Jesus e Trótski), lançadas na Coleção Encanto Radical ao longo da década de 1980, Paulo Leminski presta homenagem a quatro de seus heróis de lírica e de luta, revelando lados inusitados de figuras aparentemente desconexas que, sob o olhar apaixonado de um mesmo admirador, se aproximam e enriquecem. Ao fim destas quatro minibiografias heterodoxas e aliciantes, o que emerge é o retrato apurado de um Leminski múltiplo, como seus biografados, e uma gênese das principais influências do poeta que segue como referência para as novas gerações.

Poemas, de W.H. Auden 
(Tradução de João Moura Jr. e José Paulo Paes) 
Esta edição bilíngue traz cinquenta dos principais poemas de Wynstan Hugh Auden, reconhecido como um dos mais importantes autores ingleses do século XX. O amor, a guerra, os acontecimentos sociais e o poder encantatório da literatura ganham ressonância nesse conjunto de textos fundamentais de lírica moderna. Criteriosamente selecionados e traduzidos, há desde poemas escritos em 1927, quando o autor definiu publicamente suas posições estéticas no que ficou conhecido como “O Manifesto de Oxford Poetry”, até aqueles que datam de 1973, ano de sua morte. O volume “abarca, na medida do possível, as várias fases da obra poética de W. H. Auden, que foi um poeta prolífero”, conforme declara João Moura Jr., o responsável pela seleção dos textos e que divide a tradução com o poeta José Paulo Paes. 

Eu me pergunto, de Jostein Gaarder 
(Ilustrações de Akin Duzakin, Tradução de Mell Brites) 
Enquanto caminha para longe de casa, um garoto pensa e repensa: “de onde vem o mundo?”, “será que tudo surgiu do nada?”. A cada nova paisagem que conhece, relembra histórias de seu passado e descobre novas questões: “os fantasmas existem?”, “o que tenho mais medo de perder?”. Cheio de indagações mas sem respostas imediatas, ele anda sem rumo — e se aproxima cada vez mais de seu próprio entendimento do mundo. 

Histórias de Xingu, de Cláudio e Orlando Villas Bôas 
Cláudio e Orlando Villas Bôas dedicaram suas vidas aos índios brasileiros. Em 1943 abandonaram a cidade grande para participar de uma grande aventura: se juntaram à Expedição Roncador-Xingu, que tinha como objetivo desbravar parte da Amazônia, e entraram em contato com indígenas que viviam isolados até então. Depois desse primeiro encontro, resolveram lutar pela preservação dessas populações, de suas terras e costumes. Criaram laços de amizade com mais de vinte povos, e em 1961 ajudaram a fundar o Parque Nacional do Xingu. Cláudio e Orlando conheceram mais do que ninguém a cultura dos xinguanos, e narram aqui nove histórias assim como as ouviram. São contos que falam do imaginário desses grupos e de suas crenças; que nos apresentam a Mavutsinin, o criador dos índios; ao Kuarup, cerimônia de homenagem aos mortos; e ao Morená, lugar mítico onde três rios se encontram para formar o Xingu. 

Saudade, de Claudio Hochman 
Algumas palavras são difíceis de definir — principalmente aquelas que são fáceis de sentir. Como explicar, por exemplo, a saudade, palavra que nem mesmo existe em muitas línguas? É o que vai tentar fazer o Rei desta história, o mais sábio que já habitou a terra. 

(Tradução de Eduardo Brandão) 
As narrativas populares viajam misteriosamente através do tempo e do espaço, sofrendo transformações a cada lugar por onde passam. O caso de A Bela e a Fera não é diferente: essa história sobre um pai, uma filha e um pretendente quase repulsivo possui algumas versões conhecidas e outras tão antigas que nem sabemos precisar sua origem. Aqui, além da versão mais difundida no Ocidente, estão reunidas as interpretações chinesa e chilena, tão semelhantes quanto diferentes entre si. 

Editora Seguinte 

(Tradução de André Czarnobai) 
Frankie Landau-Banks, aos 14 anos: a princesinha da família. Gosta de ler e participar do Clube de Debates. Uma garota comum frequentando uma escola tradicional. Frankie Landau-Banks, aos 15 anos: Um corpo cheio de curvas. Uma língua afiada. Namorada de Matthew Livingston, o cara mais popular do colégio. A transformação física de Frankie Landau-Banks veio acompanhada de uma mudança de atitude: ela já não aceita um “não” como resposta. Principalmente quando esse “não” significa que ela não pode participar da sociedade secreta da qual seu namorado faz parte só porque é menina. Usando todas as suas habilidades (e alguns conhecimentos adquiridos nas aulas), Frankie criará artimanhas para provar que pode ser ainda mais genial que os membros da Leal Ordem dos Bassês. E a escola logo se tornará palco de pegadinhas até então inimagináveis.

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