sexta-feira, 29 de novembro de 2013

[Lançamento] Novidade da Editora Baraúna



No próximo mês a Editora Baraúna lançará uma obra de suspense; "A Casa da Cristaleira" de J.R. Digenio.

A Casa da Cristaleira: A obra narra a história de uma familia, os Parkers, que após sofrer um grande trauma, encontram-se insatisfeitos com o rumo de suas vidas, por isso decidem se mudar para os Estados Unidos em busca do sonho americano.Os Parkers vão morar em uma linda casa em Nova Jersey. Dentro do local existe uma cristaleira aparentemente antiga, mas que ainda mantém seu intenso brilho e encanto. Will Parker não sabia o motivo do tamanho de seu fascínio pelo objeto, assim como ficava curioso e assustado com os fenômenos sobrenaturais que ocorriam nas noites de lua cheia naquela cidade.Ao mesmo tempo, crianças estavam sendo raptadas na região e a polícia não tinha nenhuma pista, o que fazia a população se sentir insegura e descrente nas autoridades. Nesta época, Will passa a ter visões sobre esses estranhos desaparecimentos e sofre por não ter certeza se são reais, porém, em sua busca por uma resposta acaba sendo considerado o principal suspeito dessa misteriosa trama onde, literalmente, as aparências enganam.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

[Resenha] Dois Rios - Um amor, um segredo e as surpresas que a vida reserva

Conhecemos Harper, 34 anos, viúvo, com sua filha Shelly, morador de Dois Rios desde sempre. Harper tem um segredo horrível e tudo o que ele procura é o perdão do crime cometido.

Começamos o livro com um flashback de 1968, onde Harper e seus amigos cometem um crime. Mais para frente, entendemos o motivo e o fato de ter sido feito de cabeça quente.

O livro é escrito em uma narrativa da vida de Harper e de suas lembranças, às vezes, parece que você está lendo o diário dele. Sua vida é simples e triste, por mais que ele ame a sua filha, Shelly, ele é uma pessoa entristecida desde a morte de Betsy, amor de infância e sua mulher posteriormente.

Dois Rios é uma cidade pacata, que parece que parou no tempo e que nada acontece, até que algo choca a cidade toda. A exemplo, temos a morte de Betsy e o novo acidente horrível que mobilizou todo o lugar: um acidente de trem na linha ferroviária de Dois Rios, matando várias pessoas.

Nesse acidente conhecemos Maggie, uma adolescente de 15 anos e grávida, que estava indo para o Canadá para ter seu filho, porém com o decorrer da narrativa, descobrimos que não é bem assim essa história que ela conta.

Maggie pede ajuda a Harper e mesmo receoso ele aceita ajudá-la. Vimos Maggie e Shelly ficarem bem amigas.

Sinceramente a história só fica boa mesmo, quando Betsy morre. Isso acontece quase no final do livro. Não gosto dessa coisa de parecer um diário, quando você está lendo te deixa um pouco confusa essa mudança de tempo, ano e histórias.

No decorrer do livro, descobrimos muitas coisas com Harper e como ele tem uma meia-irmã. Como sua mãe foi realmente morta e muitos outros fatos que o ajudam a superar pelo menos um pouco a morte de Betsy.

Dois Rios é uma obra que aborda amor, escolhas erradas, gravidez, racismo, o cotidiano da vida.

Livro: Dois Rios - Um amor, um segredo e as surpresas que a vida reserva
Autor: T. Greenwood
Tradução: Rafael Gustavo Spigel
Editora: Nova Conceito
Lançamento: 2013
Sinopse: Harper Montgomery vive ofuscado pela tristeza. Desde a morte de sua mulher, há 12 anos, ele aprisionou-se em uma pequena cidade, Dois Rios, onde todo mundo se conhece, porque ali — justifica-se — poderia criar melhor sua única filha. Atormentado pelo desgosto, Harper prefere esconder-se.
Mas a verdade é que a morte de sua mulher é somente um dos motivos de sua dor. Além de sofrer por sua perda, ele se sente culpado por um ato abominável: quando mais jovem foi cúmplice de um crime brutal e sem sentido. Há muito sentimento em jogo quando se trata de sua vida cheia de remorsos...
Então, um acidente de trem oferece a Harper a chance de redenção: uma das sobreviventes, uma menina de 15 anos, grávida, precisa de um lugar para ficar, e ele se oferece para levá-la para casa.
No entanto, a aparição dessa menina, Maggie, não tem nada de simples acaso, talvez, ela tenha alguma coisa a ver com o crime do qual ele participou um dia...

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

2º BookTour de Golfinhos e Tubarões - O Outro Mundo de Tais Cortez



O Nosso Clube do Livro foi escolhido para participar do 2° booktour do livro Golfinhos e Tubarões da autora Tais Cortez. 

Enquanto espero o livro chegar, vamos ver a sinopse do livro:

Livro: Golfinhos e Tubarões- O Outro Mundo
Sinopse: Aos cinco anos, Victoria foi adotada por Ana, presidente de uma indústria de cosméticos, e Greg, um bem-sucedido advogado. Ela não entende por que não se lembra dos verdadeiros pais e não acredita na suposta causa da morte deles. Ao completar quinze anos, estranhas mudanças começam a acontecer. Seus cabelos ruivos escurecem, ela se torna cada vez mais forte e rápida, seus sentidos ficam aguçados e alguns dos seus sonhos passam a ser premonições. Após a visita de um casal peculiar, ela é levada para um mundo desconhecido e único, onde terá que aprender a controlar suas habilidades, freqüentando aulas diferentes de tudo o que já viu. Lá ela conhece Alex. A atração entre os dois é imediata, mas ele se recusa a se aproximar de Victoria e de qualquer outro aluno. Ainda assim, o destino se encarrega de uni-los e Alex passa a protegê-la e ajudá-la. O que Victoria não sabe é que ele esconde um segredo que mudará sua vida, e que o passado pode estar mais perto do que eles imaginam...

Temos também o book trailer:



  Aproveitem a leitura da sinopse e o book trailer, logo mais teremos a resenha!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

[Resenha] Vozes anoitecidas, de Mia Couto

           
Vozes Anoitecidas é o livro de estreia de Mia Couto na prosa. Até então – a obra data de 1987 – Couto era conhecido pelo seu trabalho como jornalista e intelectual que lutou na busca pela independência de seu país. E, embora este livro seja repleto de ficção, ele também é um reflexo desta realidade de seu autor.

As vozes que, aos poucos, vão anoitecendo nos apresentam um povo sofrido pelo pós-guerra, que sofre por medo da fome, dos campos minados e, em alguns casos, por medo da própria tradição. Estes relatos são feitos de maneira tão primorosa que muitas vezes não sabemos se estamos no campo do jornalismo, da prosa, da poesia, do sonho, da realidade... E, de certa forma, isso não faz muita diferença, uma vez que entender a alma de Moçambique acaba se tornando mais importante do que traçar os padrões estilísticos.

Um pedaço da África em que o menino sonha em ir à escola, em que o corvo ganha a voz humana – e seu dono tenta, de todas as formas, ter um pedaço de roupas novas para vestir –, em que o africano se apaixona por uma estrangeira sem história prévia. O boi explode? Ou seria a gente? No fim, cada ínfimo de fantástico tem sua face oposta da moeda na realidade dura de um país que estava tentando se formar como nação.

Este é um livro interessante não apenas pelo aspecto cultural apresentado, mas também porque ele nos leva a refletir sobre a condição humana. A princípio, da das personagens; depois, sobre a nossa própria condição e sobre os seres humanos que nos tornamos. Ao questionar uma cultura tão diferente da nossa, passamos a nos indagar sobre o que acreditamos, sobre o que vivemos e sobre as atitudes que tomamos.

É por todos estes motivos que Vozes Anoitecidas rendeu ao seu autor um Prêmio Camões neste ano. Sem dúvida, é uma obra que merece ser lida.

Livro: Vozes Anoitecidas
Autor: Mia Couto
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 152
Sinopse: Publicado pela primeira vez em 1986, Vozes anoitecidas projetou o escritor moçambicano Mia Couto para o mundo. Conhecido até então por seu trabalho como jornalista e poeta, o autor - hoje tido como um dos mais influentes escritores da língua portuguesa - lançou aqui as bases daquela que viria a ser uma das principais características de sua obra ficcional: a reconstrução de laços entre registro oral e escrito. Em doze pequenos contos, um rol de personagens esfarrapados e alheios ao palco principal dos acontecimentos narra, de seu ponto de vista marginal, histórias que flertam com o mágico e com o absurdo sem, no entanto, desviarem-se completamente do plano factual. Em “As baleias de Quissico”, Jossias aguarda a chegada de um animal marinho de cuja boca, acredita, brotará “amendoim, carne, azeite de oliva e bacalhau”. Mas como saber se o animal existe, se ele jamais viu uma baleia? O enorme monstro que aporta sem ser visto pode ser tanto o misterioso “peixe grande” como um submarino carregado de armamentos ilegais. Jossias prefere acreditar no sonho e, como ele, outros personagens de Vozes anoitecidas encontram mais razão na fantasia que na lógica da guerra e da privação. Ao promover uma espécie de vertigem, sob efeito da qual não se pode afirmar se uma narrativa é absurda ou se absurda é a realidade de que ela trata, o autor apresenta a perplexidade como ponto de partida para o fazer literário. “Sem dúvida um dos escritores mais importantes da língua portuguesa.” - João Ubaldo Ribeiro
Trecho disponibilizado pela editora aqui. | Livro no skoob.

Sobre a Autora:
Fernanda RodriguesFernanda Rodrigues é bacharela em Letras (Português e Inglês) e licenciada no curso de Formação de Professores da USJT. Além de ser professora de Língua Inglesa, é louca por assuntos que envolvam a Literatura, as demais artes e o processo de ensino e aprendizagem. Escreve no Algumas Observações, no Escritos Humanos, no Teoria, Prática e Aprendizado e no designdiPoesia

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Millôr Fernandes é o homenageado da Flip 2014

Millôr Fernandes

O homenageado da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) em 2014 será o escritor, dramaturgo, editor, tradutor e artista gráfico, Millôr Fernandes, falecido em março de 2012, aos 88 anos.

Segundo o curador do evento, Paulo Werneck, “Millôr trazia o mundo da Flip num homem só: da tradução de Shakespeare ao cartum, do jornalismo ao hai-kai. Sua crítica ao poder é fundamental no Brasil de 2014”.

Em 2012, Millôr Fernandes recebeu uma pequena homenagem de Luis Fernando Veríssimo, que leu a crônica "Imaginação", escolhida como texto de uma de suas obras preferidas.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

[Lançamentos] Novidades da Companhia das Letras

A semana cento e setenta e oito trouxe 3 lançamentos na Companhia das Letras:


Ligue os pontos, de Gregorio Duvivier 
Um dos maiores responsáveis pelo sucesso do canal Porta dos Fundos, o ator e roteirista Gregorio Duvivier tem revelado grande habilidade em transformar a tragicomédia da vida contemporânea numa provocativa salada de gags que misturam absurdo e realidade. Ligue os pontos mostra que, para além da prosa humorística, o tratamento lúdico das palavras pode render poesia de qualidade. Refinada no curso de Letras da PUC-Rio – e elogiada por autoridades como Millôr Fernandes, Paulo Henriques Britto e Ferreira Gullar -, a escrita poética de Duvivier tem foco na importância descomunal dos momentos insignificantes do cotidiano. Flashes pungentes e irônicos da adolescência – o autor é um expoente da “geração do bug do milênio” -, o mistério da criação, as palavras e suas relações inusitadas, a experiência do amor vivido enfim como gente grande, a transitoriedade de tudo: tendo a geografia sentimental do Rio de Janeiro como pano de fundo, a constelação de poemas de Ligue os pontos revela uma dicção marcadamente individual, que flerta, contudo, com o melhor da tradição carioca nonchalante, e extrai do dia a dia compartilhado imagens de desconcertante beleza. 

Bullet Park, de John Cheever 
(Tradução de Pedro Sette-Câmara) 
Bem-vindo a Bullet Park, uma cidade em que até os burgueses mais engomadinhos conseguem se assustar com a sua própria imagem no espelho. Nesse ambiente exemplar, John Cheever retrata o fatídico encontro de dois homens: Eliot Nailles, um bom sujeito que ama sua esposa e seu filho de forma contente e um tanto alheia, e Paul Hammer, um bastardo cujo nome veio de um simples instrumento caseiro e que, após passar metade da vida a esmo, vai morar em Bullet Park com um objetivo – assassinar o filho de Nailles. Uma homenagem lírica, divertida e mordaz ao subúrbio americano – e a toda a (duvidosa) normalidade que ele representa – pelas mãos de um dos grandes nomes da literatura dos Estados Unidos. 

Portfolio-Penguin 

O mapa e o território, de Alan Greenspan 
(Tradução de André Fontenelle e Otacílio Nunes Jr.) 
O mapa e o território é um tratado minucioso sobre como atualizar a grade conceitual de que dispomos para fazer previsões. Integrando o mais recente trabalho de economistas comportamentais, a história das previsões econômicas e suas próprias memórias, Greenspan oferece ao leitor uma visão lúcida e fundamentada sobre o que podemos ou não prever acerca do futuro. O mapa e o território explora o modo como a cultura determina o destino dos países, além de apontar possíveis caminhos diante de alguns dos maiores desafios que se apresentam para a humanidade, da reforma do Estado do bem-estar social aos desastres naturais em uma era de aquecimento global. Nenhum mapa é o território, mas a abordagem de Alan Greenspan, amparada pelo rigor e perspicácia que lhe são peculiares, assegura que este mapa será de grande valia para traçar jornadas mais seguras em diferentes estradas, transitadas por indivíduos, empresas e pelo Estado.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

[Lançamento] Expedição Miramundos Estrada Real no Rio, de Rafael Duarte e Jaime Portas Vilaseca

No dia 28 de novembro, a Editora Bambalaio lançará, no Rio de Janeiro, o livro Expedição Miramundos Estrada Real no Rio, escrito por Rafael Duarte e Jaime Portas Vilaseca (Miramundos). O evento será às 19h, na Livraria Argumento – Rua Dias Ferreira 417, Leblon.

Saiba mais sobre a obra:



Livro revela as riquezas da Estrada Real encontradas em expedição por bicicleta 
Aventura de dois expedicionários cariocas desnuda a antiga trilha dos bandeirantes e apresenta uma face do país 

Quando começaram a pedalar em Ouro Preto (MG), o jornalista Rafael Duarte, 31 anos, e o multiesportista Jaime Portas Vilaseca, 32 anos, estavam ansiosos, mas não imaginavam o que viveriam ao longo do percurso de 800 km de bicicleta pela Estrada Real, que liga Minas Gerais ao Rio de Janeiro. Uma iniciativa a partir do esporte, que teve objetivos jornalístico, conservacionista e sociocultural. 

A intensidade da experiência merecia uma obra à altura. Assim nasceu o fotolivro Expedição Miramundos Estrada Real, da editora Bambalaio, patrocinado pelo Ministério da Cultura e Aon Corretores de Seguros através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, que será lançado no Rio de Janeiro, em 28 de novembro. Com prefácio do jornalista Clayton Conservani (TV Globo), textos de Rafael Duarte, curadoria de Jaime Portas Vilaseca e fotos de Flavio Forner e Daniel Ramalho, a publicação, em suas 132 páginas, exalta as riquezas naturais, culturais, históricas e artísticas encontradas na jornada realizada em abril de 2012.

Como revelam as páginas da obra, “Na Estrada Real é assim. É mergulhar na cultura brasileira e descobrir um país diferente a cada povoado, a cada cidade, a cada curva, a cada olhar. A Estrada Real é uma síntese do nosso Brasil”.

Ao todo 106 fotos compõem Expedição Miramundos Estrada Real. Uma viagem rica em tesouros naturais como paisagens deslumbrantes e flagrantes da fauna; de retratos da simplicidade da estrada através de casebres e da força da Igreja Católica na região, com santuários como o de Caraça, em Catas Altas (MG); e da marca cultural não somente da obra do Mestre Aleijadinho, como a imagem de Nossa Senhora da Piedade, mas da arte popular das esculturas em madeira de Bichinho (MG) e das cerâmicas de Cunha (SP).

“Nosso intuito é que a obra ressalte a importância da Estrada Real e ajude a promover a valorização e a preservação do percurso e de seus patrimônios”, explica Rafael.

Sobre a expedição 
A equipe de expedições Miramundos escolheu o Caminho Velho, o mais antigo – um dos três trajetos – da Estrada Real que vai de Ouro Preto (MG) a Paraty (RJ). Durante 15 dias, Rafael, Jaime e os dois fotógrafos exploraram atenciosamente cada trecho do caminho, produzindo inclusive relatório sobre as condições dos marcos da estrada. Visitas a pontos históricos e, sobretudo, longas conversas com os moradores levaram a um entendimento mais amplo sobre as origens do lugar.

“Nosso olhar de aventureiro, muito diferente do de turista, captava detalhes, emoções... queríamos ver além de tudo o que aparecia diante de nós para depois compartilhar com o máximo possível de pessoas”, diz Jaime.

A dupla ainda realizou um trabalho de conscientização dos moradores e dos governantes locais com um ciclo de palestras sobre a importância da preservação dos patrimônios históricos como parte do Projeto VER, iniciativa do Instituto Estrada Real e SESI-FIEMG. Na ocasião eles fizeram um paralelo com o Caminho de Santiago – onde a equipe Miramundos promoveu sua primeira expedição.

Repórteres esportistas, os dois amigos demandaram um extenso programa de atividades físicas para encarar o desafio de pedalar até 8 horas por dia, ou 90 km. Enfrentaram chuva, sol, frio, barro, subidas de cascalho e terra molhada. Como relatam no livro “Aventurar-se é isso. É sentir plenamente a liberdade, a satisfação e a paz ao estar em contato extremo com a natureza”.

Durante o trajeto, a Miramundos compartilhou suas experiências pelo blog no site do jornal O Globo, no portal Extremos e pelas redes sociais – sendo a primeira equipe jornalística brasileira a fazer a cobertura de uma expedição pelo aplicativo Instagram – as fotos também estão representadas no livro. A aventura também rendeu uma série de oito vídeos veiculada na internet, depois editada como documentário.

Para saber mais sobre o projeto, acesse:
Blog: www.oglobo.com.br/miramundos
Site: www.miramundos.com
Facebook: www.facebook.com/miramundos 
Twitter: www.twitter.com/miramundos 
Instagram: @miramundos

O hobbit oculto: 10 segredos do clássico de Tolkien

Que o Noble Smith* gosta muito do legado do Tolkien, isso já é sabido por todos nós. Agora, ele nos deu uma ajudinha para entendermos mais sobre este universo tão rico: escreveu em seu blog os "10 segredos do clássico de Tolkien", O Hobbit

Abaixo segue a tradução feita pela equipe da editora Novo Conceito

Revisitar ‘O Hobbit’ é como peneirar através das pilhas do tesouro e saqueá-lo: sempre há algo novo a descobrir sobre J.R.R. Tolkien e seu clássico. Aqui estão 10 segredos a respeito do autor e de seu livro que você, grande amante da Terra Média, poderia ter esquecido.

A miscelânia Hobbit 
A primeira tradução de ‘O hobbit’ foi suéca, e Tolkein não ficou satisfeito com o resultado. O tradutor alterou o nome de hobbits para o bizarro Hompen. Tolkien abominou a mudança de seus editores da palavra Hobitt por qualquer outra, como na primeira edição brasileira, onde ele era chamado de O gnomo. Ainda bem que as recentes traduções de ‘O hobbit’ trazem no título a palavra hobbit em ambas as línguas. 

P.S.: se você fala esperanto, o livro tem o nome de ‘La Hobito’.



Cheira a espírito Hobbit 
Na história de Tolkien publicada postumamente, ‘The quest of Erebor’, Gandalf diz que escolheu o valente Bilbo para integrar a expedição de Thorin para a Lonely Mountain por uma razão muito importante: o dragão Smaug não estaria hábil para identificar o aroma de um morador do condado da parte mais baixa da Terra Média. Smaug era um grande conhecedor de anões, de qualquer forma. E depois de comer seis de seus animais ele instantaneamente reconhece o delicioso sabor do anão montado no pônei. Agora ele tinha um paladar sútil!




Adivinhações em Uma festa inesperada* 

Um conto marcante na história da publicação é como Tolkien reescreveu partes de O hobbit depois de sua primeira publicação (em 1937) para melhor fixar a lenda que estava desenvolvendo para O senhor dos anéis. No primeiro capítulo de O hobbit, Gollum era algo como doce e de boa vontade oferece o anel se Bilbo vencer o concurso de adivinhas. Tolkien significativamente alterou o capítulo ‘Riddles in the Dark’ (*aqui no Brasil, Uma festa inesperada), tornando o Gollum mal e corrupto pelo anel – da forma como nós o achamos tão precioso. 

Aragorn esteve aqui! 
Quando era uma criança, a mãe de Aragorn o levou para viver em Rivendell depois que seu pai for assassinado. Então quando Bilbo vem para a Última Casa do Caseiro a Oeste do mar pela primeira vez, o jovem Aragorn, de dez anos, estava morando lá. Infelizmente, nós podemos apenas imaginar esta fanfic digna, já que Aragorn não é mencionado em O hobbit. Por quê? Porque Tolkien não tinha inventado esse personagem. De fato, no primeiro rascunho de A sociedade do anel, o misterioso estranho que Frodo conhece no Pônei Saltitante era chamado Trotter, e ele era... um hobitt!




A resposta para Bree 

De acordo com “The quest of Erebeor”, Galdalf and Thorin se conhecem mas mudam de caminho perto de Bree (Gandalf estava no seu caminho para o Condado para uma pequena férias com seu cachimbo). Possivelmente o feiticeiro e o anão tenham tomado cerveja em uma das pousadas da cidade. Seja como for, depois de ouvir o audacioso plano de Thorin de pegar de volta a Lonely Mountain, Gandalf decide alistar Bilbo em sua perigosa jornada. Ele estima que Smaug deva ser encarado antes que o Necromancer transforme o monstro para seus próprios propósitos maléficos e tem a premonição de que o aventureiro Bilbo Bolseiro é o cara certo para o trabalho (mas ele não contava com o fato de Bilbo cheirar a rabo de hobbit).

Bilbo, o ‘olho grande’ 
Em 1969 Tolkien vendeu os direitos do cinema de O hobbit e O senhor dos anéis por 100 mil libras para que seus herdeiros estivessem aptos a pagar as enormes taxas estaduais se sua morte acontecesse antes da venda dos direitos de publicação de seus livros. A primeira versão de O hobitt foi ao ar em 1977 na televisão, pelos mesmos produtores do stop-motion “Rudolph the Red-Nosed Reindeer”. Mesmo que a produção animada de “O Hobbit” tenha sido algo parecido com bonecas trolls anêmicas, Bilbo parece ter saído de uma pintura de Keane com enormes olhos, goblins tiraram os cintos para mostrar músicas vistosas e um Gollum que cruzou entre um sapo morto e Don Knotts, o filme atualmente não é tão ruim quanto nós parecemos nos lembrar.

Ok, eu menti. Ele realmente é uma porcaria.

Filho de um Unwin 
Quando Tolkien ofereceu ao editor Stanely Unwind seu manuscrito de O hobbit, Unwind entregou isso ao seu filho Rayner para revisão. Por esse trabalho Rayner pagou exatamente um selim – o suficiente para um hobbit comprar um quartilho de cerveja. O garoto curtiu o livro de Tolkien e escreveu: ‘...é bom e poderia ser para todas as crianças entre a idade de 5 a 9 anos.’ (o sofisticado Rayner tinha 10 anos na época). O próximo ano que Rayner leu o primeiro capítulo da sequência sem nome de Tolkien, se queixou de que tinha muita ‘conversa de hobbit’. Depois de se passarem 20 anos, de qualquer forma, Rayner O Editor ajudou a publicar O senhor dos anéis...mesmo com toda a conversa de hobbit.

Halflings são da Escócia 

A palavra halfling vem do escocês hawflin é o equivalente de um adolescente desajeitado (também conhecido como um dorkwad). Depois de Tolkien ter processado os fabricantes de Dungeons & Dragons por infringir direitos autorais, os jogadores de D&D foram forçados a remover toda menção de ‘hobitts’ de seus jogos. A palavra foi substituída pela não copiada Halfling, criando uma correlação irônica indesejada entre jovens nerds e as regras dos jogos de fantasia.


Bolseiro = Fim de rua 
O nome de Tolkien para a casa ancestral de Bilbo, Bolseiro, na verdade é um trocadilho inteligente. Na França, ruas sem saída foram nomeadas após a coronha de saco (a cul-de-sac). Bolseiro, sentado no terminal de Bagshot Row, é o fim da estrada, na Vila dos Hobbits. Quando os pais de Bilbo se casaram, o lugar era apenas um monte de areia. A propósito, o pai de Bilbo, Bungo, construíu a Bolseiro para sua amada Belladonna. (Diga isso três vezes rápido.) Nemeses de Bilbo no Condado são sua Bolseiro, a cobiça, a colher de roubo e primos Frenchy de muita sonoridade: os Sacola-Bolseiros. 

Tesouro Troll 
Quando Bilbo e Gandalf retornam ao condado no fim de O hobitt, eles passam por uma caverna troll onde eles encontram sua espada Elven. Bilbo está relutante em tirar o espólito restante dos trolls, mas Gandalf o convence a trazê-la para casa. Isso não é nada até que em A sociedade do anel nós descobrimos o que aconteceu a todo esse ouro. Como Frodo, Merry, Pippin, Sam e Strider passam pela mesma caverna troll em sua jornada para Rivendell, Frodo conta a seus amigos como Bilbo deu todo o tesouro troll. A razão? Porque a riqueza vinha de ladrões e foi ilícita. Bilbo não queria que a Terra Média fosse o equivalente a um banco de investimento de ladrões: um Goldman Sachsville-Baggins.

Bacana, não?!
E você? Você tem alguma curiosidade sobre O Hobbit para compartilhar conosco?! Deixe aí nos comentário!

_________
Noble Smith é autor de A Sabedoria do Condado, publicado no Brasil pela Novo Conceito. Clique aqui para ler a resenha.

[Resenha] Pequenos contos para começar o dia, de Leonardo Sakamoto

Embora o título sugira que o leitor encontrará contos no conteúdo do livro escrito pelo jornalista LeonardoPequenos contos para começar o dia é um livro em que há poesia pura. Conforme o próprio autor nos conta, os textos não nasceram originalmente para fazer parte de um livro, mas sim para serem enviados aos amigos no Facebook.
Sakamoto,

Cada história é curta no tamanho e grande na beleza. Cada conto traz em si uma boniteza que faz com que o seu leitor sorria a cada ponto final. Cada linha celebra a vida e traz consigo uma pequena reflexão.

Suas ilustrações contribuem para a atmosfera de magia. Os desenhos, todos em preto e branco, trazem traços fortes, firmes e decididos como complemento a cada vivência de cada personagem.


A seca, a vida, o amor, a morte e o sonho são retratados com um primor impecável que faz com que nós, leitores, comecemos o nosso dia bem, assim como deseja o autor. 

Livro: Pequenos contos para começar o dia
Autor: Leonardo Sakamoto
Páginas: 124
Sobre a Autora:
Fernanda RodriguesFernanda Rodrigues é bacharela em Letras (Português e Inglês) e licenciada no curso de Formação de Professores da USJT. Além de ser professora de Língua Inglesa, é louca por assuntos que envolvam a Literatura, as demais artes e o processo de ensino e aprendizagem. Escreve no Algumas Observações, no Escritos Humanos, no Teoria, Prática e Aprendizado e no designdiPoesia

[Evento] Oitava edição da Balada Literária


A Balada Literária é um evento que acontece em São Paulo desde 2006. Na sua oitava edição, a Balada mistura teatro, cinema, artes plásticas, música, quadrinhos para falar de literatura.

A festa é gratuita e será realizada entre os dias 20 e 24 de novembro, reunindo grandes nomes brasileiros e latino-americanos. Nesta edição, o homenageado é o cartunista e escritor Laerte Coutinho.

Para ver a programação completa, clique aqui e acesse o site

terça-feira, 5 de novembro de 2013

[Resenha] Os Adoráveis, de Sarra Manning


Fazendo uma leitura dessas só por ler, pode-se dizer que Os Adoráveis, da britânica Sarra Manning, é apenas um romance adolescente, desses feitos para passar o tempo. Entretanto, o leitor mais atento notará algumas temáticas correntes nos cotidianos das grandes metrópoles, uma vez que a obra aborda a relação familiar sob os dois pontos de vista: o da família nada convencional e o da família perfeita. 

A narrativa nos é contada em primeira pessoa, na alternância de duas personagens. A primeira delas é Jeane, uma garota tida por todos no mundo real como excêntrica e amarga, mas que é extremamente popular no seu ofício de blogueira no blog Adorkable. Famosa e interessante na internet, a menina é vencedora de prêmios de jornais de grande circulação – como o The Guardian – e sobrevive das palestras e eventos que faz por ser um jovem talento empreendedor.

Página de abertura.

Independente, Jeane mora sozinha – os pais se separaram e a irmã está estudando medicina nos EUA – e não tem amigos, pois, de uma forma ou de outra, ela se sente entediada com os jovens que só falam das mesmas coisas e vestem as mesmas roupas. A história começa de fato, quando Michael Lee – o garoto mais bonito e popular da escola – vai alertá-la que Barney – namorado de Jeane – está dando em cima de Scarlett, sua namorada. Aliás, é justamente Michael Lee que traz a outra perspectiva de tudo o que acontece na trama. 

Enquanto Jeane se acha autossuficiente, Michael tem uma vida regrada em que tenta agradar a todos ao seu redor. Com uma mãe controladora, um pai amável e irmãs mais novas que, de tão fofas, às vezes o irritam, o menino tenta ser o mais perfeito possível para não magoar alguém. 

Bem humorado, Os Adoráveis é aquele tipo de livro que, apesar de grande, lemos em um pulo. Até onde uma adolescente de 17 anos consegue tocar a vida sem o apoio da família? Como fica a vida de Jeane depois que ela se vê sem Barney? E é claro, até onde vai essa relação entre ela e Michael Lee? É justamente o contraste entre as duas personagens, que faz com que elas se descubram. Jeane passa a perceber que o mundo não é tão “ele usa Hollister e por isso merece o meu desprezo”, já Michael entende que o mundo virtual é tão palpável quanto o fora dele. 

As dúvidas acima apresentadas são esclarecidas com uma trama bem humorada, leve, divertida. As idas e vindas entre os casais, a busca de identidade de Jeane, a tentativa de independência da família perfeita de Michael, tudo nos faz querer saber mais e mais. As menções ao uso das tecnologias - do twitter, principalmente - faz com que os leitores mais tecnológicos não apenas gostem do que leem, mas se identifiquem. A verossimilhança faz-se presente, tornando o livro contemporâneo de seu leitor.

Ao fazer com que as vidas milimetricamente planejada de Michael e estritamente monótona de Jeane saiam de seus eixos, a autora nos faz refletir sobre o quanto é fundamental que as pessoas se deixem levar pelo inesperado para que suas vivências ganhem algum sentido. No fundo, a trama nos mostra que não se pode viver de aparências regradas e pré-estabelecidas, já que o popular é inteligentíssimo e a egocêntrica tem sim um coração (não tão gelado).

Livro: Os Adoráveis
Título original: Ardokable
Autor: Sarra Manning
Tradução: Ronaldo Luís da Silva
Páginas: 384
Editora: Novo Conceito
Sinopse: Jeane é blogueira. Seu blog, o Adorkable, é um blog de estilo de vida — na verdade, o estilo de vida dela — e já ganhou até prêmios na categoria “Melhor Blog sobre Estilo de Vida” pelo e Guardian e um Bloggie Award. Adora balas Haribo, moda (a que ela cria, comprando em brechós) e colorir (ou descolorir totalmente) os cabelos. Cheia de personalidade e meio volúvel, ainda assim Jeane é bacana — mesmo nos momentos em que se transforma numa insuportável. Mas, certamente, ela não olharia duas vezes para Michael. Porque Michael é o oposto de Jeane. Ele é o tipo de cara que namoraria a garota mais bonita da escola. E compra suas roupas na Hollister, na Jack Wills e na Abercrombie. Além disso, diferente de Jeane, que é autossuficiente, Michael é completamente dependente do pai, o Clínico Geral que condena açúcar, e ainda permite que sua mãe compre suas roupas! (Embora, para Jeane, o pior mesmo sobre Michael é que ele baixa música da internet e nunca paga por isso). Jeane e Michael têm pouco em comum, além de algumas aulas e uma maçante dupla de “ex” — Scarlett e Barney. Mas, apesar disso, eles não conseguem se desgrudar desde que ¬ ficaram pela primeira vez.
Livro no skoob. | Clique aqui para ler o trecho disponibilizado pela editora.


Sobre a Autora:
Fernanda RodriguesFernanda Rodrigues é bacharela em Letras (Português e Inglês) e licenciada no curso de Formação de Professores da USJT. Além de ser professora de Língua Inglesa, é louca por assuntos que envolvam a Literatura, as demais artes e o processo de ensino e aprendizagem. Escreve no Algumas Observações, no Escritos Humanos, no Teoria, Prática e Aprendizado e no designdiPoesia
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...