terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Quando Eu Era Vivo - Filme

Estou aqui para contar sobre um evento super legal que o Nosso Clube do Livro participou no último dia 27 de janeiro.
Nós fomos convidadas pela Cia. das Letras para assistir a pré-estréia do filme "Quando Eu Era Vivo" de Marco Dutra, com Sandy Leah vivendo o papel de Bruna, uma estudante de música e António Fagundes vivendo o papel de Sênior e Marat Descartes como Júnior. O longa é uma adaptação do livro "A Arte de Produzir Efeito Sem Causa" de Lourenço Mutarelli.
Confesso que fique com medo de assistir o longa, porque geralmente não gosto de filmes brasileiros, mas posso falar que esse filme me surpreendeu. Com um bom roteiro, uma boa fotografia e com bons atores. E para quem estiver pensando, sim, a Sandy esta atuando bem.
Um dos pontos mais comentados na coletiva foi que esse é o primeiro filme de terror/suspense que temos atualmente no cinema brasileiro (como eu não assisto filmes brasileiros, eu não posso dizer se isso é verdade ou não, mas pelo pouco que eu vejo de chamada dos filmes, isso é verdade) e sinceramente isso ajudou muito para que eu gostasse do filme - quem me conhece sabe que eu adoro um filme desse gênero.
Para as pessoas que tem medo desse tipo de filme, eu já vou falando: não vi muito susto e nada demais nesse filme. Para falar a verdade, esse roteiro tem a medida certa de susto e de suspense.
Vemos um Júnior depressivo em razão da separação de sua mulher, enquanto ele passa os dias na casa de seu pai, remoendo por causa disso e por estar desempregado, percebemos como ele vai mudando e como isso afeta as pessoas e o ambiente ao seu redor. Revisitando seu passado, ele acaba encontrando coisas de sua mãe e começa a mudar. A casa ,que antes era simplesmente branca sem nenhuma decoração, começa a ganhar cor e textura com os novos objetos, deixando a casa como ele se lembra quando morou lá com seu irmão e seus pais.
Essas mudanças de humor e fé que Junior realiza durante o filme, também devem-se ao sobrenatural, ao ocultismo e até mesmo a loucura (como a maioria dos atores comentou na coletiva, eles não viam o filme como apenas sobrenatural, mas sim como uma loucura de Junior). Minha opinião sobre a crença da mãe deles é que essa coisa dá medo, a loucura da mãe passou para Pedro e depois passou Júnior.
Voltando a coletiva, outro ponto que merece comentário é a Sandy. A maioria das perguntas foram para ela. Ao ser questionada se ela estudou sobre o sobrenatural/ocultismo enquanto se preparava e formava o papel de Bruna, esta foi a resposta : " Quando eu li o roteiro, preferi ir pelo ponto de vista do drama psicológico, da loucura, do que pelo caminho do sobrenatural. Depois do filme pronto, eu comprei a ideia do sobrenatural. Eu quis entrar para o filme com o mesmo conhecimento sobre ocultismo que a personagem tinha, ou seja, nenhum. Não era algo com o qual ela se relacionava”.
Comentamos também sobre o autor, Lourenço Mutarelli, que fez uma ponta no filme e que infelizmente não pode comparecer a coletiva, pois estava comprometido com outro filme. Marco comentou que Lourenço deixou eles trabalharem no roteiro tranquilamente e que a única vez que Lourenço viu o roteiro foi quando eles terminaram o roteiro e a resposta foi positiva do autor.
A coletiva foi super dinâmica e descontraída. Todos estavam sorridentes e super simpáticos.
Um evento diferente que estou acostumada a participar, porém eu gostei. Tanto de ter assistido o filme quanto ter ido a coletiva.
Fotos da coletiva de imprensa:





2 comentários:

  1. Mila, mesmo você avisando a nós medrosos, rsrs, não sei se verei o filme, porém é bom ver que a industria cinematográfica brasileira tem se preocupado de sair da comedia romântica global de sempre (sim sou antiglobo). Parabéns pela matéria. Bjs a vocês meninas. Paty

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. ahhahahahaha eu imaginei Paty hahahaahahahaha
      Eu dei graças a Deus que eles sairam dessas comédias bestas deles hahahahaha
      Brigada!!!

      Bjssss

      Excluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...