domingo, 9 de fevereiro de 2014

Indicações da Semana #39 - Neil Gaiman

Hoje resolvemos indicar três livros do Neil Gaiman. Assim, se você estiver em busca de obras dele pra começar a ler, já sabe por onde inciar! ;)

Livro: O oceano no fim do caminho
Autor: Neil Gaiman
Páginas: 208
Editora: Intrínseca
Sinopse: Sussex, Inglaterra. Um homem de meia-idade volta à casa onde passou a infância para um funeral. A construção não é mais a mesma, e ele é atraído para a fazenda no fim da estrada, onde, aos sete anos, conheceu uma garota extraordinária, Lettie Hempstock, que morava com a mãe e a avó. Ele não pensava em Lettie há décadas, mas mesmo assim, ao se sentar à beira do lago (o mesmo a que ela se referia como um oceano) nos fundos da velha casa de fazenda, o passado esquecido volta de repente. E é um passado estranho demais, assustador demais, perigoso demais para ter acontecido de verdade, especialmente com um menino. Quarenta anos antes, um homem cometeu suicídio dentro de um carro roubado no fim da estrada que dava na fazenda. Sua morte foi o estopim, com consequências inimagináveis. A escuridão foi despertada, algo estranho e incompreensível para uma criança. E Lettie - com sua magia, amizade e a sabedoria digna de alguém com muito mais de onze anos - prometeu protegê-lo, não importava o que acontecesse. Trabalho revolucionário de um mestre da literatura, O oceano no fim do caminho demonstra um raro entendimento daquilo que nos torna humanos, e mostra o poder que as histórias têm de revelar e, ao mesmo tempo, de nos proteger dos perigos dentro e fora de nós. É uma fábula emocionante, assustadora e melancólica. Um convite a repensar a escuridão que espreita as memórias da infância.

Livro: Coisas Frágeis 
Autor: Neil Gaiman
Páginas: 200
Editora: Conrad
Sinopse: Os nove contos de Coisas Frágeis trazem Gaiman abordando os mais diversos temas, misturando puberdade, punk rock e ficção científica em "Como Conversar com Garotas nas Festas"; combinando o Sherlock Holmes de sir Arthur Conan Doyle com o terror de H. P. Lovecraft em "Um Estudo em Esmeralda"; extrapolando o mundo de Matrix em "Golias", inspirado no roteiro original do primeiro filme; ou mesmo presenteando a filha mais velha com um conto fantástico sobre um clube de epicuristas em "O Pássaro-do-Sol". Coisas Frágeis é um tratado prático de como escrever boas histórias - histórias que, como diz a introdução do livro, "duram mais que todas as pessoas que as contaram, e algumas duram muito mais que as próprias terras onde elas foram criadas".

Livro: Coisas Frágeis 2
Autor: Neil Gaiman
Páginas: 168
Editora: Conrad
Sinopse: Em Coisas Frágeis 2, Neil Gaiman mostra sua versatilidade compondo poemas inspirados em contos de fada, “A Câmara Secreta”, “Cachinhos”, “Instruções” e “Inventando Aladim”, e criando narrativas sob a influência dos mais diversos elementos. As pequenas histórias que integram o conto “As Meninas” tiveram origem nas canções do álbum Strange Little Girls, de Tori Amos. Em “No Final”, Gaiman imagina como seria o último livro da Bíblia e acaba criando um Gênesis às avessas; já em “Pó Amargo”, lendas urbanas e os estudos de Zora Neale Hurston sobre cultura negra e vodu compõem uma narrativa que tem como cenário a cidade de Nova Orleans. O conto “Quem Alimenta e Quem Come” nasceu de um pesadelo de Gaiman, enquanto “Garotos Bonzinhos Merecem Favores” teve como ponto de partida lembranças de infância do autor. A mistura de realismo e fantasia, tão característica das obras de Gaiman, também se encontra presente nesta antologia, principalmente em “Noivas Proibidas dos Escravos sem Rosto na Casa Secreta da Noite do Temível Desejo”, que recebeu o Prêmio Locus de melhor conto em 2005. Ao longo dessa narrativa, Gaiman promove uma divertida reflexão sobre realismo versus fantasia, ao abordar a dificuldade que o protagonista da história enfrenta para redigir um romance realista. Embora esse personagem considere a literatura fantástica algo trivial e afirme que esse gênero literário é uma forma de escapismo, no fim, acaba se rendendo a ele. O protagonista chega à conclusão de que é impossível escrever um romance que seja “a representação exata do mundo como ele é” e se justifica lançando a seguinte pergunta: “o impulso mais nobre da humanidade não é o anseio pela liberdade, o ímpeto de escapar?” E é isso que Neil Gaiman faz em Coisas Frágeis 2, além de contar histórias, cria narrativas em que o horror se une ao humor, a doçura à crueldade e o realismo à fantasia para oferecer ao leitor um meio de libertar-se.

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