domingo, 27 de julho de 2014

Lançamentos da Companhia das Letras


A festa da insignificância, de Milan Kundera 
(Trad. de Teresa Bulhões Carvalho da Fonseca) 
Autor de romances, volumes de contos, ensaios, uma peça de teatro e alguns livros de poemas, Milan Kundera, nascido na República Tcheca e naturalizado francês, é um dos maiores intelectuais vivos. Ficou especialmente conhecido por aquela que é considerada sua obra-prima, A insustentável leveza do ser, adaptada ao cinema por Philip Kaufman em 1988. Vencedor de inúmeros prêmios, como o Grand Prix de Littérature da Academia Francesa pelo conjunto da obra e o Prêmio da Biblioteca Nacional da França, Kundera costuma figurar entre os favoritos ao Nobel de Literatura. Seus livros já foram traduzidos para mais de trinta línguas, e há mais de quinze anos o autor tem sua obra publicada no Brasil pela Companhia das Letras. Em 2013, o mundo editorial se surpreendeu com um novo romance de Kundera, que já não publicava obras de ficção desde o lançamento de A ignorância, em 2002. A festa da insignificância foi aclamado pela crítica e despertou enorme interesse dos leitores na França e na Itália, onde logo figurava em todas as listas de best-sellers. Lembrando A grande beleza, filme de Paolo Sorrentino acolhido com entusiasmo pelo público brasileiro no mesmo ano, o romance de Milan Kundera coloca em cena quatro amigos parisienses que vivem numa deriva inócua, característica de uma existência contemporânea esvaziada de sentido. Eles passeiam pelos jardins de Luxemburgo, se encontram numa festa sinistra, constatam que as novas gerações já se esqueceram de quem era Stálin, perguntam-se o que está por trás de uma sociedade que, em vez dos seios ou das pernas, coloca o umbigo no centro do erotismo. Na forma de uma fuga com variações sobre um mesmo tema, Kundera transita com naturalidade entre a Paris de hoje em dia e a União Soviética de outrora, propondo um paralelo entre essas duas épocas. Assim o romance tematiza o pior da civilização e lança luz sobre os problemas mais sérios com muito bom humor e ironia, abraçando a insignificância da existência humana. Mas será insignificante a insignificância? Assim Kundera responde a essa questão: “A insignificância, meu amigo, é a essência da existência. Ela está conosco em toda parte e sempre. Ela está presente mesmo ali onde ninguém quer vê-la: nos horrores, nas lutas sangrentas, nas piores desgraças. Isso exige muitas vezes coragem para reconhecê-la em condições tão dramáticas e para chamá-la pelo nome. Mas não se trata apenas de reconhecê-la, é preciso amar a insignificância, é preciso aprender a amá-la”. 

Flubete, de Dalcio Machado 
Flubete é uma raia de olhos muito sensíveis, que ardem pra valer nas águas salgadas do mar. Um dia, cansada de planar com os olhos apertadinhos e irritados, decide se transformar em outra coisa. Com a ajuda do talentoso polvo Moucas, ela consegue escapulir do oceano. Então, não se assuste se, ao abrir este livro, você não conseguir identificar a raia Flubete entre peixinhos, gaivotas, pipas ou asas-deltas…

Alfabarte, de Anne Guéry e Olivier Dussutour 
Olhe bem para este quadro. Que letras você vê? Essa foi fácil, não? Pois então se prepare para uma tarefa mais desafiadora: neste livro, você conhecerá 26 obras de mestres da pintura ocidental, e em cada uma delas há uma letra do alfabeto escondida. Será que você consegue achar o F em meio às linhas abstratas de Mondrian? Onde está o H, nessa corrida de cavalos emocionante retratada por Manet? Experimente procurar o L na cena campestre de Bosch… e o V, você enxerga no retrato feito por Van Gogh? Encontra as letras camufladas, aprecie alguns dos quadros mais conhecidos da história da pintura e faça muitas outras descobertas que só a arte pode proporcionar. 

Brasil 100 palavras, Gilles Eduar 
Você já ouviu falar em bioma? Bioma é um conjunto de ecossistemas, onde vivem bichos e plantas que gostam do clima, do relevo e do solo desse pedaço de terra. No Brasil há seis diferentes: Amazônia, Caating, Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica e Pampa, com uma enorme diversidade de seres vivos. Se você ficou curioso e quer conhecer as paisagens e as características de cada bioma, aqui vai um convite: aguce os sentidos e observe – com gosto e sem pressa. Você vai ver como as imagens também contam muitas coisas. 

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