sábado, 24 de janeiro de 2015

[Lançamentos] Veja quais são os novos livros da Editora Unesp

Apresentamos abaixo os últimos lançamentos da Editora Unesp.

Livro: Organização internacional e mudança mundial
Autor: Craig N. Murphy
Assunto: Relações Internacionais
Páginas: 344
Edição:
Ano: 2014
Tradutora: Fabio Storino
Sinopse: Craig N. Murphy faz aqui uma extensa investigação sobre o conceito de governança global para demonstrar que ela se impõe há mais de um século nas relações globais por meio da atuação conjunta das organizações internacionais, dos inúmeros dispositivos reguladores – formais e informais –, das ideias e questões que se impõem em nível mundial e acabam se sobrepondo às ações dos governos individualmente. Murphy lembra que tais organizações contribuem desde o início do século 20 para a elaboração de diretrizes e agendas em diversas áreas de atenção global, como meio ambiente, direitos humanos, saúde, produção de alimentos e erradicação da fome. Mas enfatiza que sua atuação mais contundente tem sido verificada na expansão do mercado de produtos manufaturados e no controle dos ciclos de produção industrial. Baseando-se nas ideias de Gramsci, Murphy tenta demonstrar que as organizações internacionais ajudaram o capitalismo a prosperar e ao mesmo tempo fortaleceram os movimentos sociais, sugerindo também que aquelas instituições refletem um novo “keynesianismo ecológico global” e poderiam promover uma maior difusão da tecnologia, o que contribuiria para mitigar conflitos entre países ricos e pobres. Murphy escreve: “Apesar de as organizações internacionais terem agido como parte da “superestrutura” da economia global capitalista, não foram simplesmente instituições “funcionais” para o capitalismo que, de alguma maneira, seriam resultados “inevitáveis” do próprio capitalismo. Sua história é parte da dialética entre o capitalismo e maneiras alternativas de se organizar a vida econômica e política”.

Livro: A presença dos mitos em nossa vida
Autora: Mary Midgley
Assunto: Filosofia, Psicologia
Páginas: 377
Edição:
Ano: 2014
Tradutora: Alzira Allegro
Sinopse: Historicamente crítica do cientificismo como via quase exclusiva de interpretação de fenômenos biológicos e também políticos e sociais, Mary Midgley escreve aqui sobre a importância “crucial” do simbolismo no pensamento dos seres humanos, defendendo a necessidade de se levar a sério a “vida imaginativa”, mesmo quando se está lidando com assuntos que parecem triviais. Composto por 27 ensaios, o livro apresenta os pontos centrais do pensamento antirreducionista da autora, enquanto faz uma radiografia da sociedade humana numa tentativa de capturar os mitos que a povoam. Sem desprezar as contribuições fundamentais que a ciência vem trazendo à compreensão de mundo, Midgley desvenda noções científicas que muitas vezes pouco se diferenciam de ideias absolutamente extrínsecas ao universo científico. Universo que ela afirma não poder apartar-se radicalmente de um arcabouço simbólico e, em certo sentido, mitológico que o antecede. Segundo a autora, os mitos são antes parte integrante e central da ciência do que seu oposto. Para Midgley, mitos não são nem mentiras nem meras histórias, mas uma teia de potentes símbolos que possibilitam interpretar o mundo. A partir de uma grande variedade de temas e do diálogo com a filosofia, a psicologia evolutiva, a biologia e os estudos ambientais, a filósofa insere, sem mistificações, o arcabouço mitológico, na perspectiva da ciência, situando-o como tema presente e definidor da realidade.

Livro: Ilhas
Subtítulo: De Atlântida a Zanzibar
Páginas: 432 
Edição:
Ano: 2014 
Tradutora: Claudia Freire
Sinopse: Este livro, de Steven Roger Fischer, é um estudo profundo das ilhas por meio de um conceito que inclui a geologia (que lhes dá forma), a biologia (que lhes traz vida) e a cultura, por meio da qual adquirem significado. Sempre levando em conta a sinergia entre os três vértices, o autor volta-se principalmente à cultura, tentando aquilatar o significado das ilhas para os seres humanos, cujo desenvolvimento entrelaça-se desde os primórdios a essas formações. O autor demonstra que, corresponsáveis pela própria existência da Terra, as ilhas figuram entre os principais lugares de origem de plantas, animais e hominídeos do planeta. Verdadeiros laboratórios biológicos e culturais, contribuíram para a evolução da espécie humana, capacitando-a à adaptação vitoriosa e à sua expansão global. Espalhadas por toda a extensão da Terra, as ilhas abarcam de continentes ancestrais a formações originadas por bancos de areia, diz Fischer, lembrando que hoje abrigam de pequenas comunidades a algumas das maiores metrópoles do mundo, como Nova York, Cingapura, Hong Kong, além de países inteiros, como Cuba, Islândia, Madagascar, Grã-Bretanha, Japão e Nova Zelândia. Fisher relata como, ao longo dos diversos ciclos da temperatura do planeta, que remontam a milhões de anos, ilhas surgiram, desapareceram, voltaram a conectar-se a placas continentais. E comenta os motivos de prosperidade ou abandono das ilhas desde os primeiros hominídeos: "Cada uma delas, as quais entre ilhas e ilhotas somam mais de um milhão na Terra, conta uma história extraordinária”.

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